Você já se perguntou como as aves migratórias sabem para onde estão indo quando migram, por milhares de quilômetros em muitos casos? Afinal, para orientar-se, os seres humanos usam uma bússola – ou um GPS. Mas nossos amigos emplumados ganham de lavada dessa parafernalha toda sem fazer esforço algum: eles só precisam abrir os olhos.
Cientistas já suspeitavam que os olhos das aves continham moléculas que podiam servir para sentir o campo magnético terrestre. Em um estudo de 2007, pesquisadores alemães da Universidade de Oldenburg descobriram que essas moléculas estão ligadas a uma área do cérebro conhecida por processar a informação visual. Assim, as aves podem ver o campo magnético.
As bússolas funcionam usando a Terra como um ímã gigante e um pequeno ímã conectado a uma agulha orienta-se aos pólos norte e sul do planeta. Durante anos, os cientistas acharam que as aves migratórias possuiam uma “bússola interna”. Pesquisadores alemães sugeriram como esta bússola natural pode trabalhar. A equipe injetou um corante especial nos olhos e no cérebro de felosas-das-figueiras – pássaro migratório comum na Europa e que inverna na Ásia – que pode ser rastreado à medida que passa pelo sistema nervoso.
Quando os pássaros se orientaram, ambos os corantes viajaram e se encontraram no tálamo, uma região no meio do cérebro responsável pela visão, o que mostraria que há uma ligação direta entre o olho e uma região do cérebro das aves chamada “Cluster N”.
(fonte: http://news.nationalgeographic.com/news/2007/09/070927-magnetic-birds.html)
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