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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Olhos de Coruja

A coruja pode virar a cabeça até a 270 graus de um lado para outro e 180 graus para cima e para baixo conseguindo com isso, observar todo o espaço ao seu redor sem precisar mexer o corpo. Acredita-se que essas aves desenvolveram esta excepcional capacidade, devido a localização dos globos oculares que são estruturas grandes, mas quase imóveis o que acaba limitando os movimentos dos seus olhos.
Mas como elas conseguem? Apesar de passar a impressão de ter um pescoço grosso por causa da plumagem, as corujas possuem o pescoço bem fino e articulável. Suas vértebras são muito mais móveis do que as vértebras comuns dos mamíferos. Além de a coluna cervical ser formada por vértebras extremamente flexíveis, essas aves ainda possuem em torno de 13 vértebras no pescoço, enquanto nós temos apenas sete. Tudo isso resulta nesta incrível capacidade de estar “sempre ligada” aos movimentos que a cercam.
Essa habilidade junta a ótima visão e a audição melhorada, ou seja, ao virar a cabeça, visão e audição estão apontadas para mesma direção. Além disso, o disco facial, sempre bem destacado pela plumagem, funciona como uma antena parabólica, que capta e amplia os menores ruídos. Como são boas caçadoras, elas ainda possuem os ouvidos desalinhados que ajuda na localização precisa do alvo.
Fonte: Diário de Biologia

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Arte no fundo do mar

Fotógrafo japonês registra círculos geometricamente perfeitos no fundo do mar.
Após 50 anos de exploração da costa japonesa, Yoji Ookata descobre “baiacu escultor” 24 metros abaixo do nível do mar.



Durante os últimos 50 anos, o fotógrafo japonês Yoji Ookata tem explorado e documentado a costa japonesa.
Recentemente, durante um mergulho próximo a Amami Oshima, no extremo sul do país, Ookata viu que ondulações seguiam um padrão geométrico, formando o desenho de círculos perfeitos no fundo do mar.

Pouco tempo depois, o fotógrafo retornou ao local com uma equipe de filmagem a fim de documentar e desvendar o que chamavam de “círculo do mistério”. Ookata descobriu que os círculos de quase dois metros de diâmetro, a 24 metros abaixo do nível do mar, eram resultado do movimento de barbatana de um baiacu.
Com o uso de câmeras subaquáticas, viram que o pequeno peixe nadava incansavel-mente, noite e dia, para construir suas “esculturas” na areia. O motivo? As fêmeas, atraídas pelos desenhos, procuram o autor das obras de arte. Os ovos são depositados no centro do círculo, e os sulcos, mais tarde, servem como tampão natural para proteger a prole.
Segundo o National Oceanic and Atmospheric Administration, menos de 5% dos oceanos do planeta foram explorados. Imaginem quantas maravilhas não estão espalhadas pela área dos inexplorados 95%.